domingo, 29 de dezembro de 2013

Um pouco da poesia que tocou a Bluemaedel em 2013

Dois mil e treze foi um ano surpreendentemente cheio de poesia. Cito alguns dos encontros 'poéticos' que valem a pena relembrar:


A começar pela redescoberta da grande obra de Guimarães Rosa, a envolvente prosa poética de Grande Sertão: Veredas e a de um claro discípulo seu: Mia Couto, em Um rio chamado tempo,uma casa chamada terra.

Ganhei de presente vários livros especiais, de pessoas igualmente especiais, a saber:

Teoria das inspirações para deixar o ar entrar, de Samara Bassi, um livro muito agradável de se ler, recheado de mensagens valiosas, ótima sugestão para presente, inspirador! Disponível nos formatos de livro impresso e ebook no Clube dos Autores.




Versos ao longo do caminho, de Lu Narbot, poemas de várias épocas com os quais tive um diálogo muito feliz. Não sei se ainda está à venda, trata-se de uma publicação especial, um presente da família da autora para ela e para o leitor. Amei!




Sempre Cada Vez Mais Longe & Outros Poemas, de Ana Bailune, outra  leitura interessante, 25 dos 62 poemas do volume ficaram marcados no meu exemplar. Disponível em formato ebook no site da Amazon.




Tive contato mais estreito com a poesia alemã na alegria e simplicidade dos versos de Joachim Ringelnatz. Uma amiga querida teve a feliz idéia de presentear-me com a coletânea abaixo, por causa de um poema que me atrevi a tentar uma tradução: Morgenwonne.




E há pouco, no final do ano, Perdoe-me tanto laquê, livro de poemas de Juliana Gervason editado pela bartlebee. Este livro foi uma agradável surpresa, tanto pelo inesperado lançamento quanto pela enorme gentileza da autora em presentear-me com um exemplar impresso antes que, por ventura, estivesse disponível também em formato ebook num site ou local onde eu pudesse comprar por aqui. Juliana é professora de Literatura e tem um canal sobre livros no Youtube - o batom de Clarice. Este livro é sua primeira publicação ‘íntima e pessoal’, digamos assim: fora de publicações e artigos acadêmicos ou crítico-literários. Um livro para degustar e revisitar sempre, pois além de uma edição caprichadíssima, traz versos  e prosa poética de muito boa qualidade, com os quais muito dialoguei. Amostra grátis de uma viva poesia: aqui.




Através do trabalho de edição de textos, que é uma forma de mergulho nos escritos de um autor ou autora, tive a chance de achegar ao peito poemas de:

Ana Bailune




Celêdian Assis




Cristina Jordano



 Isabela Escher



Lu  Narbot





Marli Savelli.




Também da prosa mansa e embebida em lirismo de Maria Mineira nas lembranças de Mariinha, todos disponíveis gratuita e legalmente no Quintextos em formato ebook.




Pude também achegar-me à poesia de Eveline Sá, agradável surpresa numa rede social:  ambiente tão avesso à poesia e ao recolhimento que ela requer. Eveline Sá é maranhense e conhecida de longa data, mas somente agora seu lado lírico me foi apresentado, um motivo a mais para alegria do meu coração tropical ludovicense. 




E por último, mas não menos importante, cito um feliz encontro com Conto em Contas, de Sigrid Spolzino, e com o lirismo nos contos O Pião, de J.F.Sebastião, Nohaed, de António C., e nos Dois Contos+ de Teresa Cardoso, autores portugueses cuja escrita envolve o leitor. Para Teresa, tive a honra de poder montar um ebook.





Não esquecer da poesia nas prosas de Beto Menezes em O (Fuzi)lamento do Poeta, de onde tiro uma frase especial: “O poeta tem a tola fantasia de se achar imortal. Deve ser para isso que servem os fuzilamentos: mostrar aos outros que os poetas sangram” - Amei este conto! - e Habeas Corpus, entre outros envolventes textos de Letícia Palmeira; um dos mais recentes, Adversa aos Classificados, está na terceira edição do jornal literário O Equador das Coisas.

Não citei tudo o que me encantou poeticamente este ano, mas o objetivo da retrospectiva era tão somente trazer à lembrança belos momentos com textos que dialogaram muito comigo e tornaram 2013 um ano muito mais leve, lírico e prenhe de inspiração.


E por aqui fica a Bluemaedel, desejando a todos uma boa entrada de Ano Novo e tudo de bom!



Links e referências:

O batom de Clarice

Texto de Letícia Palmeira no Equador das Coisas Nr.3


Nota: o meu conto De Rosas e de Flores saiu com um erro logo na primeira frase na edição de O Equador. A versão original do conto pode ser lida aqui.


Referências a Ebooks de outros autores no Quintextos




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sábado, 28 de dezembro de 2013

Para saber e pensar - I

Esta tela é minha.


A POPULARIDADE É UM PERIGO PARA O ARTISTA


O organizador de um famoso evento cultural e artístico que ocorre por aqui, na Alemanha, deu uma entrevista ao jornal local (edição de ontem) informando que não pretendia convidar nenhum artista famoso para a próxima edição do evento, e ao ser questionado do motivo, disse que a popularidade é muito perigosa para os artistas porque pode levá-los  muito facilmente a repetir-se e a sempre querer buscar o sucesso garantido por fórmulas conhecidas, ousando cada vez menos; e declarou também que não deseja reproduzir o que já é conhecido, que antes busca ampliar o olhar para outras regiões do planeta, como Ásia e América do Sul, buscar coisas que estão indo contra o movimento e que não se pode ainda compreender, já que função da Arte também é nos pôr em contato com o que não se pode compreender ou explicar. Ele se chama Adam Szymczyk, e a matéria que li estava em Alemão. Aqui compartilho apenas uma parte que achei essencial.





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domingo, 22 de dezembro de 2013

Arte que arte arte que arte arte que arte arte que arte há



Letripulei outra vez!


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sábado, 21 de dezembro de 2013

É preciso dizer algo mais? :-)




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Livro é o melhor presente!


Danke schön! Muito, muito obrigada, Juliana Gervason, (obrigada em dobro, triplo, elevado a mil)! Chegou ontem. Um mimo, edição e textos de muito bom gosto, parabéns. Depois da leitura detalho minhas impressões sobre os textos. Valeu!


Perdoe-me tanto laquê, Juliana Gervason, poemas, Editora Bartlebee, 2013.


Versos ao longo do caminho, Lu Narbot



EGOÍSMO

Fomos
um encontro
perdido
na Vida.
Só porque
eu me atrasei
distraída
em minha própria lágrima.

Campinas, 19/06/1965.
Este poema é parte de Versos ao longo do caminho, Lu Narbot

Este livro me surpreendeu bastante, mesmo já conhecendo um pouco mais da poesia da Lu. Mas só conhecia a Lu adulta, recente, e este livro permitiu-me conhecer a Lu de outros tempos, ou as Lus e seus poemas, transições inevitáveis para quem teve a sorte de chegar aos sessenta, com saúde e vontade de continuar sonhando e escrevendo poemas. Que maravilha, não? Poemas que tiveram muito a dizer e não se perderam no tempo: seguem falando; falaram comigo - e como! Obrigada, Lu Narbot, por tão belos poemas, por tão belo presente. Inspiração para a vida nunca é demais.

“Gostei verdadeiramente do seu livro, Lu, terminei a leitura com uma ótima sensação de tempo bem investido e com o coração inspirado. Agradeça a seu marido e às suas filhas por terem tido essa bela idéia: presentear-nos com os versos no caminho das várias Lus, e com elas. Sabe que achei a Lu juvenil mais ousada que as demais? Poesia pura brotando do umbigo. Acho que quando estamos angustiados a poesia fala mais alto, mais alto do que costuma falar. Mas cada momento da vida é um momento, gosto também da sabedoria e tranqüilidade em muitos dos versos da Lu atual. E como gosto!” – parte de um comentário meu deixado para Lu em outro site.


Recomendo muito a leitura, claro, bem como a leitura de outros poemas da Lu que constam no volume que preparei para ela em ebook. No Quintextos, para baixar.







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segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Boas Festas!



Este ano, eu e minha filha separamos ainda em novembro um momento especial, antes que a típica correria de final de ano ameaçasse nos fazer esquecer do verdadeiro sentido natalino. 

“Vamos presentear TEMPO aos nossos amigos?”, sugeri. “Vamos!”, ela respondeu, e o resultado é este que você está vendo acima, enfeitando, ou melhor dizendo: abrindo esta mensagem de final de ano: uma árvore em dupla-face, bilingüe, feita com papel e papelão reciclado.

O TEMPO que levamos para pintar, recortar, colar, enfeitar, fotografar... Tudo isso transformamos em sinceros desejos de felicidade direcionados com muito carinho e pensamentos positivos para aqueles a quem consideramos e queremos bem.

E ao confeccionar esta árvore, que deu motivo aos nossos cartões de fim de ano, percebi que o melhor presente que podemos mesmo desejar e receber todos os anos é justamente este: TEMPO! Tempo para passar com quem amamos, para fazer o que nos apraz.

Assim sendo, desejamos a você e sua família BOAS FESTAS e um Ano Novo cheio de Saúde, Paz e de todo o TEMPO que possam necessitar! Pois como diz um amigo muito querido: "O tempo está a nosso  favor."


Com carinho,


Helena, B. & B.